Em seu livro de estreia, Pedro Rhuas traz uma história sobre amor à primeira vista, encontros e desencontros, cultura nordestina, música pop e drag queens.
Nenhum encontro é por acaso. A vida tem sido boa para Lucas. Ele passou no Enem para estudar publicidade; se mudou com Eric, seu melhor amigo, do interior do Rio Grande do Norte para a capital; e conseguiu sua tão aguardada liberdade. Mas, no amor, Lucas é um desastre. O maior fã de Katy Perry no Nordeste tem certeza de que nem toda a sorte do mundo poderia fazer com que ele finalmente se apaixonasse pela primeira vez. Até que, em uma despretensiosa noite de sábado em 2015, tudo muda. Quando Lucas e Eric vão na inauguração do Titanic, a mais nova balada da cidade, Lucas esbarra (literalmente!) em Pierre, um lindo garoto francês que parece ter saído dos seus sonhos. Em meio a drinques, segredos e sonhos partilhados, Lucas e Pierre se conectam instantaneamente. Eles vivem o encontro mais especial de suas vidas, mas o Universo tem outros planos para o futuro… Até a noite acabar, o que será que vai acontecer com eles? Com uma voz original e divertida, repleta de referências pop e à cultura do Rio Grande do Norte, o livro de estreia de Pedro Rhuas vai te fazer rir alto e se apaixonar.
📖Skoob 👍Avaliação Final: ⭐⭐⭐⭐ ✩ 💳 Onde Comprar:Amazon
Aviso de conteúdo: Este livro aborda temas como racismo, homofobia e gordofobia.
Enquanto Eu não Te Encontro, lançado em 2021 pela editora Seguinte, é o livro de estreia de Pedro Rhuas. Na história iremos acompanhar Lucas e seu melhor amigo Eric, dois jovens do interior vivendo o sonho de explorar todas as possibilidade que morar na capital proporciona. O livro Blackout, surgiu dá pergunta: " por que garotas negras não têm grandes histórias de amor?" E acredito que que se trocarmos garotas negras por pessoas queer, temos neste livro uma ótima resposta para essa pergunta. Até pouco tempo era raro ver livros LGBTQIAP+ que fossem histórias de amor onde as pessoas da comunidade se sentissem representadas, então livro como este são uma grande marco, tanto por trazendo uma história de amor queer quanto por ser uma obra nacional repleta de referencias nordestinas.
A vida tem um jeito estranho de enviar mensagens, ma chérie. Mas acredite: essa noite é sua! O que quer que aconteça, você merece. Só agarre! Nenhum encontro é por acaso.
A escrita de Pedro é fluida, mas em alguns momentos me senti perdida em relação a certas referências, siglas e ternos utilizados pelos personagens. Ao meu ver isso acaba quebrando um pouco o ritmo de leitura e pode dificultar a conexão do leitor com os personagens, mas vale lembrar que essa foi uma experiência pessoal e talvez essa falta de conhecimento não se aplique a você. Há algumas situações que ficam sem ter um aprofundamento necessário para um melhor entendimento do que está acontecendo, e isso dá a sensação de pontas soltas durante a história, o que me incomodou um pouco.
Projetávamos o futuro mais do que vivíamos o presente, eternamente à espera de dias melhores quando não seríamos menos do que éramos; quando se esconder não seria preciso.
Ainda assim, Pedro Rhuas consegue criar uma história divertida e ao mesmo tempo, com vários momentos filosóficos, reflexivos e de autoconhecimento. Enquanto Eu não Te Encontro aborda várias temas importantes como política, racismo, homofobia, gordofobia, baixa autoestima, relacionamento tóxico, ansiedade e primeiras vezes, tudo com uma boa dose de referências da cultura pop e da cultura nordestina.
A resposta está sempre mais perto do que a gente imagina. O problema é que buscamos fora o que já está dentro à nossa espera. Talvez o amor que você procura precise ser desenvolvido primeiro em você, antes de ir para outra pessoa.
De modo geral o autor criou uma boa história e que em vários momentos vai te fazer rir, se emocionar e ficar com coração quentinho, mas também te fazer passar um pouco de raiva. Ainda tenho a sensação que está poderia ter sido muito mais que apenas uma boa história se ou autor tivesse desenvolvido melhor alguns personagens e elementos da narrativa e não tivesse se apegado tanto em alguns momentos a detalhes que acabaram deixando as coisas um pouco cansativas.
Nunca sabemos quem pode entrar na nossa vida e nos transformar para sempre. Foi quando descobri que algumas perguntas são mágicas. Que se conectar genuinamente significa ser vulnerável, e nada como saber o que alguém quer, ama e sonha.
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Parece ser uma leitura fabulosa de ser feita.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Gostei dessa representatividade que o livro aborda, porque não é algo muito comum em livros. Bem interessante a indicação.
ResponderExcluirBjus!!!
Já vi sobre ele e ás vezes está em promoção na amazon, mas ainda não me interessei em ler.
ResponderExcluirGostei da sua resenha e gostei de saber que faz rir, uns momentos para descontrair é bom.
Beijos!!
www.pamlepletier.com
Oie, você tem razão a representatividade na literatura deixava(deixa) a desejar e muito. Quando eu fazia parte do time de leitores da Companhia das Letras, recebi muitos livros de povos marginalizados há muito tempo, por exemplo, li Blackout e gostei bastante, me senti representada em várias cenas. Nossa tomara que tenha uma parte 2 para corrigir o desenvolvimento dos personagens, torcendo aqui.
ResponderExcluirAté mais. 💜
relatosdalih.com.br
Já vi a capa desse livro várias vezes, mas ainda não despertou minha vontade de ler. Talvez porque sou mais fã dos mistérios, suspenses e companhia. Mas pela sua resenha parece ser uma leitura gostosa de fazer.
ResponderExcluirTe espero nos meus blogs!
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