Blackout

Seis autoras extraordinárias. Seis histórias de amor entrelaçadas. Uma noite que tinha tudo para ser um desastre ― mas acaba sendo brilhante.

Uma onda de calor causa um apagão em Nova York. Multidões se formam nas ruas, o metrô para de funcionar e o trânsito fica congestionado. Conforme o sol se põe e a escuridão toma conta da cidade, seis jovens casais veem outro tipo de eletricidade surgir no ar…Um primeiro encontro ao acaso. Amigos de longa data. Ex-namorados ressentidos. Duas garotas feitas uma para a outra. Dois garotos escondidos sob máscaras. Um namoro repleto de dúvidas. Quando as luzes se apagam, os sentimentos se acendem. Relacionamentos se transformam, o amor desperta e novas possibilidades surgem ― até que a noite atinge seu ápice numa festa a céu aberto no Brooklyn.


Neste romance envolvente e apaixonante, composto de seis histórias interligadas, as aclamadas autoras Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon celebram o amor entre adolescentes negros e nos dão esperança mesmo quando já não há mais luz.

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Nós tínhamos outros planos. Promessas foram feitas. Mas não existe mais nós, e chegou a hora de eu aprender a viver sem ele.


Blackout  nasceu durante a pandemia de covid-19 após uma maratona de filmes e TV entre Dhonielle Clayron e sua sobrinha Riley. Foi quando Riley a questionou por que garotas negras não têm grandes histórias de amor. A partir dessa pergunta a autora teve a ideia para este livro e tudo se tornou realidade com a ajuda das escritoras Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon.


O negócio é o seguinte — disse Tremaine —, se eu não posso me amar e me aceitar como sou, por que esperaria que outra pessoa fizesse isso?


Você já parou para pensar em quantas histórias de amor com garotas negras você conhece? Histórias onde elas sejam protagonistas, que não envolva nenhuma situação de risco, tragédia, violência, abuso, racismo e por aí vai...? Eu consegui pensar em pouquíssimas. Isso faz com que livros como esse sejam ainda mais necessários, principalmente em tempos como esse que estamos vivendo. 


Mas acho que, não importa quão diferente você seja de alguém, se quiser fazer funcionar e as duas pessoas estiverem dispostas a tentar, geralmente dá pra encontrar um jeito. 


Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon criaram histórias  sobre o amor da forma que todos deveriam vivenciar pelo menos uma vez na vida, independente da orientação sexual, classe social, tom de pele, religião e lugar de origem. 


Mas de repente percebo que não dá para ser corajosa sem um pouco de medo.


Todas as históricas são únicas, mas que se completam de alguma forma. Toda a narrativa é bem construída com um toque do amor antigo, aquele vivido por nosso pais e avós, trazendo a leitura um tom nostálgico, mas sem perder a identificação dos tempos modernos. Os personagens são tão cativantes que dá vontade de a gente tê-los com amigos. Se você gosta de séries como Modern Love, provavelmente vai curtir esta leitura. Inclusive recomendo o episódio da segunda temporada da série chamado “A Life Plan for Two, Followed by One”, que tem uma vibe que super conversa com o livro. 


Pessoas se distanciam, mudam. E não dá pra lutar contra a mudança. Querer impedir alguém de mudar é uma luta contra si mesmo. 


Se você ainda não se animou para ler deixo três motivos para você dar uma chance para Blackout:


1. A oportunidade de conhecer seis autoras incríveis.

2. Personagens cativantes e histórias de amor de aquecer o coração, mesmo em dias que nada faz sentido.

3. Explorar Nova York por uma nova perspectiva. 

Aparentemente  blecautes  em dias quentes em Nova York não é algo assim tão difícil de acontecer.  Em A Geografia de Nós Dois, toda a história começar graças a um dia assim e em Blackout não diferente.  O livro já começa tendo como plano de fundo o Apollo Theater, no Harlem (inclusive recomendo a série Run The World que se passa no mesmo bairro). Entre os lugares que vamos "visitar" através da leitura temos a Ponte do Brooklyn, Central Park, Broadway, Biblioteca Pública de Nova York, Washington Square Park, Bed-Stuy (quem aqui se lembra de Todo Mundo Odeia o Chris) e Brooklyn, por exemplo.  


Então... talvez alguma coisa boa vá surgir desta vez também. Aquele tipo de magia só acontece no escuro.


Este é aquele tipo de livro que a gente nem sabia que precisava até ter a oportunidade de lê-lo. Fico feliz de hoje termos livros como esse que celebram o amor entre adolescentes negros plurais e nos dão esperança mesmo em momentos de retrocesso.



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