Amor(es) Verdadeiro(s)


Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional "e viveram felizes para sempre", uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre.

Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz.

Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama

Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

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Dizem que existe o amor da sua vida e o amor para sua vida. Esse pensamento consegue resumir de maneira singela este livro, porém a história apresentada nesta obra é um pouco mais complexa que isso.

A história de Emma não é assim tão diferente da de Holly, do livro P.S Eu te amo, ambas se casaram com seus namorados da adolescência e eram aquele tipo de casal que todo mundo deseja ser. Ambas também tiveram que encarar o luto muito cedo, mas diferente de Holly, Emma não tinha nada em que se agarrar para seguir em frente a não ser suas próprias memórias.

A esperança a que me agarrei nesse momento não me pareceu bondosa ou libertadora. Pareceu cruel. 

É difícil julgar qual a maneira certa de lidar com a perda de alguém que você jurou envelhecer junto, quando você nunca passou por uma situação assim. Como a sinopse nos mostra Emma perdeu seu marido Jess logo após o aniversário de um ano de casamento deles. Foram longos anos tentando se curar e quando ela reencontra Sam um amigo que poderia ter sido algo mais no passado, mas que ficou apenas na amizade ela se dá conta que talvez, só talvez ela possa ser capaz de amar de novo.

A paquera é tanto se apaixonar por si mesmo quanto pelo outro.

Toda a proposta do livro nos vende a ideia de um triângulo amoroso, e de certa fora isso está correto, porém, a história vai muito além disso.  Taylor mais uma vez não decepciona, a autora criou uma história sobre o amor em todas as suas formas. A princípio somos levadas a crer que Emma se vê dividida entre dois amores e só. Mas conforme a narrativa vai avançando percebemos que a real dúvida é sobre quem realmente Emma é. Escolher com que ela deseja escrever seu felizes para sempre significa encarar quem ela foi, quem ela é e como seu passado e presente irão impactar em quem ela quer ser no futuro.  Nem sempre é fácil encarar as próprias inseguranças, principalmente quando isso inclui os sentimentos de outras pessoas.

Isso não quer dizer que eu não ame você. Só significa que amo minhas raízes. 

Taylor Jenkins Reid nos apresenta novamente uma protagonista imperfeita, mas dispostas a correr os riscos e lidar com as consequências em busca da própria felicidade. Ela nos lembra que a maneira que nos relacionamos com o outro na maioria das vezes deixa claro como nos selecionamos com nós mesmas. Emma nunca teve um bom relacionamento com sua família, muito menos com sua cidade natal, mas perder Jess fez ela reavaliar tudo e o seu retorno a levou finalmente entender que ela precisava fazer as pazes com seu passado para poder construir um futuro independe de quem quer que fosse o escolhido entre seus dois amores verdadeiros.

Mas acho que esse é o grande lance no amor entre duas pessoas — é impossível recriá-lo. A cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes. 

Assim como Cecelia Ahern, Taylor Jenkins Reid cria histórias que são verdadeiras lições de vida, que nos divertem e emocionam, e independente de qual seja o tema transbordam sentimentos e sempre nos deixam de coração quentinho! 


Não deixe de conferir os outros livros da autora resenhados aqui no blog: Em Outra Vida, Talvez? | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo | Evidence of the Affair

2 Comentários

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  1. Parece um livro interessante. Apesar de não ser muito adepta de romances, gosto de casais formados na base da amizade ^^

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  2. Eu ainda não li nada dessa autora e a minha curiosidade só aumenta. Gostei da resenha e da premissa, quero ler algo dela em breve.

    Sai da Minha Lente

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@profanofeminino