Hannah está perdida. Aos 29 anos, ainda não decidiu que rumo dar à sua vida. Depois de uma decepção amorosa, ela volta para Los Angeles, sua cidade natal, pois acha que, com o apoio de Gabby, sua melhor amiga, finalmente vai conseguir colocar a vida nos trilhos. Para comemorar a mudança, nada melhor do que reunir velhos amigos num bar. E lá Hannah reencontra Ethan, seu ex-namorado da adolescência. No fim da noite, tanto ele quanto Gabby lhe oferecem carona. Será que é melhor ir embora com a amiga? Ou ficar até mais tarde com Ethan e aproveitar o restante da noite? Em realidades alternativas, Hannah vive as duas decisões. E, no desenrolar desses universos paralelos, sua vida segue rumos completamente diferentes. Será que tudo o que vivemos está predestinado a acontecer? O quanto disso é apenas sorte? E, o mais importante: será que almas gêmeas realmente existem? Hannah acredita que sim. E, nos dois mundos, ela acha que encontrou a sua.
É normal aos vinte e poucos anos se deparar com alguns momento de indecisão, no melhor estilo o que eu estou fazendo com a minha vida? É exatamente isso que está acontecendo com Hannah. Aos 29 anos ela já morou em mais lugares que normalmente uma pessoa da sua ideia teria morado, ainda não tem nenhuma estabilidade financeira e emocional, porém depois de tanto procurar o lugar perfeito ela decide dar uma chance para Los Angeles, a cidade onde ela passou os melhores momentos da sua vida até então.
Como se chora a perda de uma coisa que você nem sabia que tinha? Algo que nunca quis, mas algo real, algo importante. Uma vida.
Estar de volta em casa traz a Hannah a motivação que ela tanto procura e decide que desta vez ira fazer as coisas diferentes. Em uma bela noite ela sai com sua melhor amiga para rever os amigos da época de colégio, assim como também reencontrar seu primeiro namorado, aquele que ela ainda acredita ser o amor da sua vida. Eis que ao final da noite Ela se vê dividida em duas possibilidades: ir para casa com Gabby ou ficar continuar no bar com Ethan e ver o que acontece. E é aí que a historia realmente começa.
Ao longo do livro acompanhamos o desenrolada de cada escolha de Hannah. De um lado vemos o que acontece quando ela escolhe ir para casa com sua melhor amiga, do outro o que aconteceria se ela tivesse ficado com o ex-namorado. Acompanhamos cada versão com a alternância dos capítulos e ao longo da narrativa vamos acompanhado se a vida da protagonista mudaria tanto assim com apenas com a escolha de ir ou ficar.
Inspiro o perfume das flores outra vez, com mais intensidade, para inalar o máximo de vida e de frescor que elas têm. A ironia não me passa despercebida. As flores foram cortadas. Pela sua própria definição, estão morrendo.
Este é um livro agradável de se ler o que acabada tornando a leitura fluída e quando percebemos já chegamos ao fim, ainda que que no inicio as coisas pareçam um pouco confusas.
Destino ou não, nossas vidas continuam sendo o resultado das nossas escolhas.
Em Outra Vida, Talvez? não é apenas mais um romance para passar o tempo, ele fala sobre crescer, criar raízes, amizades, escolhas e consequências. Através da alternância de universos paralelos a autora nos apresenta que apesar das nossas escolhas certas ou erradas, algumas coisas estão destinadas a acontecer, talvez não da maneira que a gente espera, nem no tempo certo, mas sim quando estivermos realmente prontos.
Não fala de indecisão não, que eu mesma já fico indecisa. Uma hora quero muito uma coisa e daí daqui a pouco já não quero tanto assim. xD
ResponderExcluirMas, acontece. Interessante a perspectiva do livro em mostrar dois caminhos a se seguir, não há uma forma melhor do que essa em dizer que mesmo aos 29 anos ainda somos capazes de entrar em indecisões e ter que arriscar. Eu tenho que parar de ler resenhas, O.O, vocês estão me fazendo querer os livros que meu dinheiro ainda não permite ter. HUAHUAHUAHUHAUHA
https://j-informal.blogspot.com.br/
Olá, ótima a sua resenha. Além de eu achar a capa desse livro muito bonitinha, acho super interessante isso de podermos ver como seria a vida da personagem dependendo da escolha feita.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirEu já assisti um filme com uma história muito parecida com esta (quanto a sabe o que teria acontecido com outra decisão) e foi interessante, a proposta desta história parece seguir a mesma linha. Gosto dessa fase de indecisão neste tipo de história também.
Debyh
Eu Insisto