Uma história que atravessa tempo e espaço para narrar o destino de duas viajantes do tempo rivais que se apaixonam e precisam mudar o passado para garantir um futuro juntas. Entre as cinzas de um mundo em ruínas, uma soldada encontra uma carta que diz: Queime antes de ler. E assim tem início uma correspondência improvável entre duas agentes de facções rivais travando uma guerra através do tempo e espaço para assegurar o melhor futuro para seus respectivos times. E então, o que começa como uma provocação se transforma em algo mais.
Um romance épico que põe em jogo o passado e o futuro. Se elas forem descobertas, o destino será a morte. Ainda há uma guerra sendo travada, afinal. E alguém precisa vencer.
Vencedor dos prêmios Hugo, Nebula e Locus.
“Uma mistura de romance epistolar com uma genial aventura de ficção científica, essa história é deslumbrante, cheia de significados, causas e efeitos, tecnologias imaginativas e intrincados jogos de palavras. Extraordinário.” ― Publishers Weekly
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Falar sobre viagem no tempo assim como falar sobre o amor não é uma
tarefa fácil. Porém, é algo que vai ficando mais simples, podemos assim dizer, a
medida em que você se se dispõem a vivenciar tais experiências. Não li muitos livros sobre viagem no tempo, o
único que me recordo no momento que aborda como trama central o tema foi o
livro Todos os nossos ontens
(inclusive recomendo), mas em compensação já assisti vários filmes e séries que
possuem o tema ainda que ele não seja o foco principal, então são essas as
referências que usei como base para a criação desta resenha.
É assim que se
perde a guerra do tempo foi um livro bem diferente das histórias que já
li. A trama é narrada em terceira pessoa com capítulos intercalados entre as
duas protagonistas Red e Blue, e entre cada capítulo temos uma carta ora
enviada por Red, ora enviada por Blue, são nessas cartas que conseguimos obter
informações importantes sobre cada uma delas e seu papel na história. Como disse anteriormente, falar sobre viagem
no tempo não é algo simples, uma vez que cada escolha feita cria pelo menos uma
nova realidade em termos bem simplórios, aqui isso se chama fio. Entender como
os fios funcionam e o e os planos de cada grupo, e o porquê dessa “guerra” é
algo que vai exigir certo esforço, e ainda assim não garanto que iremos
conseguir repostas satisfatórias. Talvez se se você já esteja acostumada com esse
universo de ficção cientifica, universos paralelos e afins, talvez isso seja
mais fácil e você não ache a história assim tão complicada.
imagem divulgação |
Red faz parte da Agência,
enquanto Blue integra o Jardim, não há muito detalhamento sobre como cada grupo
funciona então para facilitar meu entendimento imaginei que a primeira seria
algo como a Temps Aeternalis, agência responsável por manter a cronologia do espaço-tempo
usando como recurso assassinos temporais, em The Umbrella Academy. Já o Jardim
estaria mais para o que vemos na série DC's Legends of Tomorrow. Aqui não a
mocinhos ou vilões cada grupo age de acordo com seus próprios propósitos.
E é em meio esse caos que Blue e Red começam a se relacionar através de
cartas. No início é mais provocativo, algo como Tom e Jerry, mas depois isso
vai se transformando em algo diferente, maior, melhor e as duas acabam se tornando
uma versão de Romeu e Julieta. Elas sabem que isso que há entre elas é algo
impossível de acontecer longe das trocas de cartas, porém, elas decidem que
vale a pena lutar por isso. É exatamente quando as coisas começam a se complicar
e parece que não existe mais nenhuma alternativa pela frente que a história
fica clara e tudo começa a fazer sentido.
É como se Amal El-Mohtar e Max Gladstone criassem um
quebra-cabeça, que é praticamente impossível de ser montado, a menos que você
tenha a peça certa para começar.
imagem divulgação |
É assim que se
perde a guerra do tempo é um livro interessante, envolvente e bem
construído. Porém, que peca por não se aprofundar um pouco mais na história, mas
é claro isso é uma opinião pessoal, e não é nada que estrague a leitura, são só
detalhes que poderiam deixá-la ainda melhor. Por fim, está é uma história para quem está
buscando algo para sair da zona de conforto, para os fãs de ficção científica e/ou
que curtem histórias de amor!
Oi, Ane! :)
ResponderExcluirEssa coisa de viagem no tempo sempre me lembra daquele filme: A casa do Lago (que tem o meu casal preferido com a Sandra Bullock e o Keanu Reeves).
Achei a resenha ótima e cada ilustração linda, não?! :)
Um beijo,
Fernanda Rodrigues | contato@algumasobservacoes.com
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