Nossa vida é composta de inúmeras variáveis, porém, apesar delas existem algumas constantes que nos ajudam a deixar tudo mais leve, e uma delas é a música! Não importa qual seja a situação sempre haverá uma música que traduz perfeitamente aquilo que estamos sentindo, mas que não encontramos palavras para descrever. É fato que nem sempre a gente sai por aí compartilhando o que anda ouvindo, afinal tem certas coisas que é melhor a deixa deixar em off né !?
Acredito que é exatamente essa capacidade que a música tem de conectar pessoas e traduzir sentimentos que me faz gostar tanto de séries e filmes que usam esse recurso além da trilha sonora habitual. Glee sem dúvidas abriu as portas para que séries musicais se tornassem mais comuns na TV, assim como episódios especiais em séries que fogem da temática como por exemplo: Grey's Anatomy, The Flash, How I Met Your Mother, Fringe e Psych. Porém, nem sempre esse formato funciona para mim, prova disso foi eu ter abandando as séries Galavant e Crazy Ex-Girlfriend. Então quando a gente encontra algo que realmente vale a pena a gente compartilha!
Se você gosta ou está procurando uma série que tem música, dança, um pouco de comédia, uma pitada de drama, aquele romance que a gente ama, mas nem sempre admite tem que conhecer Zoey's Extraordinary Playlist, ou como ficou em português Zoey e sua Fantástica Playlist.
Imagine o que você faria se tivesse a capacidade de ouvir os pensamentos mais íntimos das pessoas em formas de números musicais? Imaginou? Parece uma loucura né? Mas, é exatamente isso o que acontece com a protagonista desta série.
Zoey Clarke (Jane Levy) é
uma mulher de vinte e pouco anos que chegou à conclusão que precisa expandir seus horizontes já que vem exercendo a mesmo função a bastante tempo, então
quando surge a oportunidade de se tornar gerente de engenharia ela decide tentar a vaga, ainda que sua chefe Joan (Lauren Graham), não acredite muito em seu potencial e seus colegas de trabalho achem que ela é favorecida por ser mulher. Além da pressão que ela sofre em seu emprego, ela ainda precisa lidar com a rara doença neurológica que afeta seu pai Mitch (Peter Gallagher), uma condição que diminui drasticamente sua capacidade de se movimentar e se mexer.
Zoey anda tendo dores de cabeça e um pouco de dor nos olhos ultimamente, sintomas esses que a fazem pensar na possiblidade de desenvolver a mesma doença que assola seu pai. Para acabar logo com as dúvidas sua mãe Maggie
(Mary Steenburgen), a aconselha a procurar um
médico e fazer uma ressonância magnética.
O grande problema em tudo isso é que Zoey não gosta muito ideia já que é claustrofóbica, mas apesar do medo acaba aceitando o conselho da mãe. Eis que o dia "D" chega. Notando um certo nervosismo na paciente o médico sugere que Zoey escolha alguma música para relaxar (mal sabendo ele que ela não é muito fã de músicas), e acaba lhe dando algumas opções como Spotify, Pandora, Apple Music, Google play, porém, ela está mais preocupada que tudo termine logo e pede que ele toque qualquer coisa. No meio do exame, um terremoto (a série se passa em San Francisco, logo isso não é algo absurdo de acontecer) causa um bug que faz com que Zoey incorpore toda a biblioteca musical do computador. Após o acidente, Zoey adquire a capacidade de ouvir os pensamentos e desejos mais íntimos das pessoas através de números musicais que só ela vê enquanto a pessoa que encena tudo não tem consciência disso. Se isso vai ser uma maldição ou uma benção vamos descobrindo ao longo dos 12 episódios da primeira temporada.
Bom, assim como aconteceu comLittle Voice, Zoey's Extraordinary Playlist me conquistou mesmo sem ter assistindo ao primeiro episódio. Porém, eu sei que tem gente que precisa de mais argumentos para se render e dar uma chance para algo novo. Então vou listar alguns motivos para você dar uma chance para a história de Zoey.
Músicas
É praticamente impossível falar da série e não falar de música. Já no primeiro episódio temos uma ideia do que esperar e fica claro que a sacada aqui é mesclar o clássico com o moderno, o velho e o novo.
Logo depois do exame Zoey liga para sua mãe para verificar
se todos estão bem após o terremoto, porém no meio da conversa ela ouve uma
senhora na rua cantando All By Myself, que se tornou conhecida na voz de Céline Dion, ainda que seus lábios
não se movam. Ela tenta confirmar se a mulher está cantada/conversando com ela,
mas tudo o que consegue é uma situação constrangedora. Bom, ela nem tem tempo
de se recuperar do acontecido anterior quando se depara com várias pessoas
cantando a música Help, dos Beatles. Neste momento é praticamente impossível não se juntar ao coro, afinal se tem uma coisas que 2020 tá pedido é socorro.
Ainda no primeiro episódio temos as músicas All I do Is Win, DJ Khaled Feat. (Ludacris, Rick Ross, T-Pain, Snoop Dogg),Mad
World, do Tears for Fears, I Think I Love You, Declan Galbraith, mas é quando True Colors, da Cyndi Lauper começa a tocar que a gente tem certeza que teremos que preparar os lencinhos porque essa série vai nos arrancar algumas lágrimas. Mas aposto que os fãs de This is Us e Grey's Anatomy já estão acostumados com isso.
Ao longo da temporada na trilha sonora veremos sucesso musicais de nomes como John Legend, Nick Jonas, Bon Jovi, Rolling Stones, Destiny’s Childs, No Doubt, Katy Perry, N’Sync, Miley Cyrus, assim como outros não tão conhecidos do público jovem como Lesley Gore. Também há uma cena em que a parte musical é toda em ASL, a língua de sinais americana, o equivalente a LIBRAS aqui no Brasil, que é uma cena bem emocionante também.
Elenco
Assim como acontece em Modern Love, temos nomes de peso que chamam a atenção à primeira vista, vou listar os que acabam se destacando durante a trama.
Dando vida a Joan temos Lauren Graham, nossa eterna Lorelai de Gilmore Girls, mas você também pode lembrar dela como a Sarah de Parenthood. Já como os pais da protagonista temos Peter Gallagher, mas conhecido como Sandy Cohen, ou simplesmente o pai do Seth de The O.C, interpretando o Mitch; e Mary Steenburgen como Maggie, ela é mais conhecida por seus trabalhos em filmes, talvez você a conhece de A Proposta.
Estrelando a série temos Jane Levy como Zoey, quem aqui lembra dela de Suburgatory? Talvez você possa ter visto ela em Dilema, da Netflix. Como melhor amigo da Zoey temos Skylar Astin o crush dos musicais! Ele está em Escolha Perfeita, Glee e Crazy Ex-Girlfriend. Também temos Alex Newell como Mo, a pessoa mais fabulosa e apaixonada por música, que por acaso é vizinha da Zoey, você pode conhece-lo com Wade 'Unique' Adams, de Glee. E por último, mas não menos importante temos John Clarence Stewart como Simon, o cara do marketing que a Zoey é levemente apaixonada ou pelo menos ela acha que é. Não lembro de ter visto nada com ele, mas você pode conhece-lo de Luke Cage.
Temas abordados
Zoey's Extraordinary Playlist é aquele tipo de série que aborda temas delicados de forma leve e certeira.
Zoey representa bem a mulher de vinte e poucos anos que tenta conquistar seu espaço em um ambiente dominado por homens, e ainda que saiba que tem potencial suficiente para merecer um lugar de destaque, em vários momentos se sente como uma impostora, muitas vezes se anula para não gerar nenhum tipo de desconforto na equipe. Geralmente quando vemos em uma série uma mulher buscando reconhecimento em sua profissão geralmente é algo vontade para moda/beleza, artes em geral. Porém, quantas vezes você viu uma mulher na área da tecnologia? Bom aqui temos, e não é apenas uma.
Saindo do ambiente de trabalho temos o núcleo familiar. O pai de Zoey sofre de Paralisia Supranuclear Progressiva e já não consegue mais falar ou se mover. No primeiro episódio já sabemos que mais cedo ou mais tarde teremos que lidar com a despedida do personagem, uma vez que é uma doença não apresenta cura. Ao mesmo tempo temos Maggie tentando conciliar os cuidados ao marido enquanto procura uma forma de não se sentir culpada por tentar ter uma vida normal. Ninguém está preparado para dizer adeus, ainda que saiba que essa é uma das poucas certezas que temos. A série aborda o luto de uma forma delicada e tocante. O "dom" adquirido de Zoey rende momentos com seu pai e com a família como um todo que é difícil não se emocionar e repensar a nossa relação com as pessoas que amamos
Talvez a forma que a história foi construída seja tão tocante pelo fato da história de Mich ser inspirada na vida do criador da série, Austin Winberg, que perdeu seu pai para a mesma doença do personagem. Incluísse segundo Winberg, foi essa experiência que o inspirou a escrever o seriado.
O personagem Mo traz consigo ainda que de forma sutil como é ser um homem negro de gênero-fluído e cristão tentando entender como se encaixar no mundo. Nesse plot refletimos sobre aceitação e o papel da religião x sexualidade e gênero, assim como a importância de ser ter amigos.
Além desses temas, temos os dramas relacionados ao amor e amizade, crise no casamento, depressão, suicídio, por exemplo.
Eu poderia passar horas listando motivos para vocês darem uma chance para a série, inclusive não foi uma tarefa fácil resumir tudo o que eu gostaria de falar sobre ela, mas acredito que já reuni informações suficientes para isso sem parecer muito chata. Apesar, de parece que há mais drama que tudo, a série traz consigo vários momentos de descontração, porém a música tem o poder de despertar sentimentos que a gente nem sabia que carregava dentro de si, logo a série pode conversar com você de uma forma totalmente única!
A série está em sua primeira temporada, tendo ao todo 12 episódios com cerca de 45 minutos. A segunda temporada já foi confirma pela NBC. Vocês podem assistir essa preciosidade aqui no Brasil através da GloboPlay! Se você não for assinante que tal pegar os 7 dias grátis e maratonar nesse fim de semana já que segunda-feira é feriado?
Ah, quando assistir me conte o que achou. E se você já assistiu me diga nos comentários qual seu momento favorito. Aproveitando quero saber vocês curtem séries musicais?
Olha, eu só vi a propaganda na TV e já tive certeza que essa série é a minha vida. hahahahah Ainda não assisti, mas entrou para a lista de coisas para ver nesse FDS.
Duas amigas que decidiram em 2010 se aventurar pelo mundo dos blogs, e estão por aqui até hoje buscando maneiras criativas para se encarar a realidade. Vocês poderão encontrar por aqui coisas interessantes e úteis e outras não tão úteis assim.
Sintam-se à vontade para se juntarem nessa aventuta!
Eleito em 2018 como melhor jogo mobile na premiação do The Game Awards, Florence é um conto interativo sobrer amor e vida criado pelo estúdio Mountains, inspirado em romances gráficos e webcomics “slice of life”. Aos 25 anos, Florence Yeoh se sente um pouco presa vivendo uma vida que está longe do que sonhou para si. Como vamos descobrir ao longo do jogo ela é uma pessoa criativa vivendo uma rotina nada inspiradora. Sua vida se resume a trabalho, algumas horas de sono, conversas com a mãe ao telefone e muito tempo nas redes sociais vendo pessoas com vidas aparentemente melhores que a sua (alguém se identifica?). Então, tudo muda quando ela conhece Krish Hemrajani, um violoncelista que toca no parque da cidade. Conforme Florence vai conhecendo melhor Krish, ela se sente inspirada ao ouvi-lo contar sobre seus sonhos em relação a carreia musical. E sua vida tão sem graça começa a ganhar cor enquanto o relacionamento avança. Aos pouco Florence se torna uma peça fundamental na vida de K
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Nascida na Itália, a ricota é um subproduto da fabricação de queijos. Ela é um alimento muito nutritivo e de poucas calorias. Muitos não a consideram um queijo devido a ser processo de fabricação ser feito usando o soro do leite e não o coalho. Mas nessa receita como vocês vão perceber nós usaremos o coalho, porém ela não deixa nada a desejar em sabor quando comparada as compradas nos supermercados, e sabe qual é a melhor parte de tudo? Você sabe a procedência do alimento que você está consumindo. Ingredientes 1L de leite 2 colheres (sopa) de vinagre Sal a gosto Em uma panela coloque o leite e leve ao fogo alto. Assim que ferver, desligue o fogo, junte o vinagre (você pode substituir pelo suco do limão) e misture delicadamente até talhar. Deixe o ácido do vinagre agir por cerca de 5 minutos, ou até talhar - o leite deve ficar empelotado, com uma parte sólida branca bem visível, imersa num líquido levemente amarelado. Se demorar muito, ligue o fogo por m
Essa receita pra mim tem gosto de infância e não sei o motivo de ter demorando tanto para testa-la já que essas bolachinha de nata são uma delicia e perfeitas para acompanhar uma xícara de chá ou de café ao longo do dia. Bom, mas antes tarde do que nunca né? Então confiram a receita! Ingredientes 2 xícara de amido de milho 1 xícara de farinha de trigo 1 xícara de açúcar 300g de nata 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (sopa) de fermento 1 pitada de sal Modo de preparo Coloque em uma vasilha o amido de milho, a farinha de trigo, o açúcar, a nata, manteiga e o o sal e misture. Sove a massa até que ela fique uniforme feito isso é só adicionar o fermento e sovar mais um pouco para incorpora-lo a massa. Se achar necessário, acrescente um pouco mais de farinha. O ponto certo é quando a massa forma uma bola e não gruda nas mãos. Modele as bolachas como desejar. Acomode as bolachas em uma assadeira untada e asse em forno a 180°C por cerca de 25 minutos, ou até f
Só pela Lorelai acho que já vai valer a pena :P
ResponderExcluirOlha, eu só vi a propaganda na TV e já tive certeza que essa série é a minha vida. hahahahah
ResponderExcluirAinda não assisti, mas entrou para a lista de coisas para ver nesse FDS.
Uau! Resenha super completa que dá vontade de assistir à produção. Já adicionei para assistir algum dia.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia