O surpreendente thriller que deu origem à série de sucesso Killing Eve, um drama de espionagem diferente de tudo o que você já viu.
Villanelle (um codinome, é claro) é uma das assassinas mais habilidosas do mundo. Uma psicopata hedonista, que ama sua vida de luxo acima de quase qualquer coisa... menos a emoção da caçada. Especializada em matar as pessoas mais ricas e poderosas do mundo, Villanelle é encarregada de aniquilar um influente político russo, e acaba com uma inimiga determinada em seu encalço.
Eve Polastri é uma ex-funcionária do serviço secreto inglês, agora contratada pela agência de segurança nacional para uma tarefa peculiar: identificar e capturar a assassina responsável e aqueles que a contrataram. Apesar de levar uma vida tranquila e comum, Eve possui uma inteligência rápida e aguçada – e aceita a missão.
Assim começa uma perseguição através do globo, cruzando com governos corruptos e poderosas organizações criminosas, para culminar em um confronto do qual nenhuma das duas poderá sair ilesa. Codinome Villanelle é um thriller veloz, sensual e emocionante, que traz uma nova voz à ficção internacional.
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Provavelmente você já deve ter
ouvindo falar da série de TV Killing Eve, protagonizada pela Sandra Oh, nossa
eterna Cristina Yang. Talvez o que você desconheça é que a série é inspirada no
livro Codinome Villanelle, do escritor inglês Luke Jennings, e lançado no mês passado pela
Editora Suma.
Tanto o livro quanto a série se baseiam em uma premissa similar,
ainda que se distanciem um do outro em alguns pontos.A sinopse em si já nos dá várias informações sobre o que
esperar da história, mas durante a leitura não temos tanto essa interação gato
e rato que ela sugere, mas calma isso não é algo ruim.
Ao longo de seus vinte e seis anos de vida, ela adquiriu um vasto repertório de expressões semelhantes. Ternura, compaixão, angústia, culpa, choque, tristeza... Villanelle nunca chegou a sentir nenhuma dessas emoções, mas sabe simular todas.
O livro se divide em quatro partes, ou seja, se prepare para
capítulos um tanto quanto longos, ainda que a escrita de Jennings capture nossa
atenção. Na primeira parte somos apresentados ainda que de maneira superficial
a uma Organização Internacional comandada aparentemente pelos homens mais
poderosos do planeta, ainda que permaneçam nas sombras. Eles utilizam de todos os seus recursos para
moldarem o mundo conforme suas necessidades e Villanelle, é o instrumento
utilizado pela organização para atingir tal objetivo.
É inebriante a sensação de estar no centro imóvel enquanto o mundo gira à sua volta e ter consciência de ser um instrumento do destino.
Ainda na primeira parte conhecemos um pouco mais de como jovem
russa Oxana Vorontsova se torna Villanelle, uma das maiores assassinas que o
mundo já viu, ainda que praticamente ninguém saiba da sua existência. Ao longo
do capítulo o passado e o presente se alternam nos fazendo entender mais sobre
a personagem. Na segunda parte já entendemos quem ela é, e como opera. Ela também está
cada vez mais perto do trabalho que definitivamente vai mudar sua vida. E é
exatamente aqui que conhecemos Eve. Na
parte 3 e 4 as coisas começam a ganhar uma intensidade e agilidade maior, e ainda
que Eve e Villanelle não tenham se encontrado de maneira direita podemos sentir
a tensão que cresce entre elas, o que desperta ainda mais nossa curiosidade
pelo que está por vim. O livro termina com a promessa de ser uma grande
aventura por mundo da espionagem com direito a cenas de tirar o fôlego, seja
por um romance tórrido, um assassinato bem elaborado a resolução de um enigma,
a perseguição ou todas as alternativas anteriores.
Você quer que eu seja sua boneca assassina. Você dá corda, me aponta na direção do alvo, bangue-bangue, e de volta para a caixa.
O foco dessa postagem é falar sobre o livro, mas como a
série foi lançada bem antes dele aqui no Brasil acho interessante trazer algumas informações
levando em consideração o livro Codinome Villanele e o primeiro episódio de
Killing Eve.
1. Acontecimentos
Assim como acontece com a série Pretty Little Liars, o
primeiro capítulo da série traz basicamente a história narrada no
primeiro livro, claro que com algumas mudanças. Alguns dos elementos estão
ali, só que contados de uma outra maneira como por exemplo: na série eles mesclaram a morte de Dragan
Hovat (o segundo alvo de Villanelle), um político dos Bálcãs que matinha uma
rede de tráfico de pessoas, com a de ViKtor Kendrin, um personagem decisivo para
o desenrolar da história tanto no livro quanto na série.
2. Representatividade
Ainda que o livro nos apresente duas protagonistas mulheres,
detalhe esse não tão comum no gênero, a série ganha no quesito
representatividade. Enquanto em Codinome
Villanelle temos 99% dos personagens sendo brancos e poucas mulheres são
apresentadas em uma posição de destaque. Já na série temos uma diversidade bem
maior nesse quesito começando pela escolha de Sandra Oh para interpretar a Eve. Não vou citar outros nomes para não ser spoleir.
3 . As protagonistas
Por ser um livro introdutório a personagem de Villanelle
acaba roubando a cena, apesar de ser uma psicopata hedonista que vive rodeada
de pessoas interessantes e muito luxo. No livro conseguimos ainda que de
maneira estranha nos conectarmos com ela. Já na série nos primeiros minutos
somos apresentadas a uma nova abordagem da protagonista que já nos causa uma
certa repulsa e distanciamento. Outro detalhe que difere as duas apresentações
é que a Villanelle de série é um tanto quanto imprudente, e deixa claro que há
algo de muito errado com ela, e não temos tanto o glamour apresentando na
versão escrita. As fashionistas de plantão vão reconhecer marcas como Valentino,
Miu Miu, Fendi, Chanel, Louboutin aparecendo no look do dia da protagonista e ao seu redor durante a leitura.
A morte, muito provavelmente, se tornou uma necessidade para ela, e cada homicídio bem-sucedido contribui para comprovar sua própria invencibilidade.
Já quando se trata de Eve, a série soube explora-la de
maneira mais eficiente e nos apresenta uma personagem complexa e interessante.
No livro ela acaba ficando em segundo plano, o que acaba não criando uma
conexão tão forte com ela. Já na televisão entendemos mais sobre suas
motivações e do que ela é capaz. No livro sua obsessão por assassinas mulheres e todo esse universo de crimes e espionagem é apresentado de maneira sutil, já em Killing Eve isso é bem claro, e sua forma de pensar é até um pouco assustadora.
Talvez seja porque ela própria não consegue se imaginar tirando a vida de alguém, então fica fascinada pela ideia de uma mulher para quem o ato de matar não é nada de mais...
...Será que era preciso ser uma anomalia, uma psicopata maluca, para conseguir fazer isso? Será que a pessoa tinha que nascer assim? Ou qualquer mulher, se fosse programada corretamente, podia se transformar em uma assassina profissional?
Eu poderia listar várias outras coisas por aqui, mais aí ia
fugir muito do foco inicial. Para finalizar acredito que ainda que as
diferenças sejam nítidas vale a pena conhecer a história de deu origem ao
programa de TV. E seu você leu o livro dar uma chance pelo menos para o primeiro
episódio. O livro traz uma abordagem bem mais interessante quando o assunto é a
espionagem, mas o mais interessante é ver como cada mídia utiliza os recursos
distintos para capturar nossa atenção. Então fica a dica!
Olá! Apesar de nunca ter assistido à série, já sabia mais ou menos do que se tratava e fiquei surpresa ao saber que foi baseada em um livro!
ResponderExcluirFiquei bem curiosa em relação à leitura, que é diferente de tudo que estou acostumada e acredito que seria uma boa experiência :D
Achei legal ter colocado as diferenças entre o livro e a série! Acho que essa questão da representatividade ainda é um problema de muitos livros, onde todos os personagens são brancos e/ou possuem olhos azuis.. hoje em dia isso não cola mais, né?
Amei a postagem!
Estante Bibliográfica
Oiê, uau já ouvir falar nessa série sim minha prima que estava assistindo ainda não conheci assistir.. adorei a resenha. Fiquei curiosa!
ResponderExcluirSegredosdamarii.blogspot.com
Olá gostei bastante de conhecer sobre eu nunca tinha ouvido fala, mas fiquei curiosa, vou colocar na minha lista. bjs
ResponderExcluirHeey, meninas.
ResponderExcluirNunca tinha visto história de serialkiller mulher, sempre vi homens fazendo esse papel (o que não é surpresa) mas achei interessante o resumo que fez. É sempre bom ver historias que as mulheres são as protagonistas, vejo que a cada dia estamos ganhando espaços nesse caso. Não gosto de filmes e livros que tenham essa pegada mas a história conseguiu me prender e deu uma curiosidade.
Um grande beijo ♡
https://blogjaquedelua.blogspot.com/
Ainda não conhecia a série e nem o livro, e como não sou chegada à séries, prefiro ler o livro, só não fiquei feliz em saber que ele tem capítulos longos, pois no meu caso isso acaba tornando a leitura massante.
ResponderExcluirBeijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Parece ser muito bom! A resenha já prende o leitor, imagina o livro ou a série!!! Curiosa pra ver...
ResponderExcluirVi o primeiro episódio da série na TV e queria abraçar a Sandra. Já quero esse livro na minha mesa!
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