Hoje não era dia de escrever, mas escrever sempre me fez
muito bem quando eu estou assim, com o coração na mão. Escrever de certa forma
alivia e me deixa mais perto da tranquilidade.
Eu sei que eu consegui construir um grande castelo, mas aquela peça , aquela
que abalaria a estrutura eu tirei, deixei de lado. Castelos bonitos, na tem
estruturas comprometidas, o que é bonito é visto aos olhos, é sentido ao
coração. Não iria adiantar pintar com as cores do arco-iris, o interior é preto
e branco. Para falar a verdade, o castelo parece ter caído em cima de mim, a
sensação que eu tenho é que também vou desmoronar. Mas no final da historia, no
final das contas, tem uma força dentro de mim dizendo que a verdade faz parte
da mudança e que é possível reconstruir castelos. Tão bonitos vivos e fortes. Tempo
ao tempo, isso é verdade, mas é um tormento para alguém que tem presa de viver
como eu. Meu alvoroço para ter tudo, me fez não ter nada. Para que presa? Eu pergunto
e já respondo a mim mesma. – Para viver, porque um dia a vida acaba e antes
disso, quero escrever um livro, só para registrar com minhas próprias palavras,
que valeu a pena ter lutado por você, todas e todas às vezes.
Eu também me sinto assim quando escrevo, é sempre muito bom! Belas palavras!!
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obrigada.
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