Meg Cabot explora o mundo dos romances de época, neste Orgulho e preconceito para adolescentes. Nicola Sparks, uma órfã de 16 anos, está pronta para mergulhar de cabeça em sua primeira incrível temporada na sociedade londrina. Ela também está pronta para mergulhar de cabeça nos braços do charmoso e cortês Lorde Sebastian Bartholomew. O sonho de Nicola é receber um pedido de casamento do visconde — um sonho que finalmente está prestes a se realizar! Portanto, naturalmente, ela fica muito irritada com as insinuações de Nathaniel Sheridan a respeito do caráter duvidoso de seu noivo. Tomada pela curiosidade, Nicola começa a juntar algumas peças dessa história. Para sua surpresa, ela percebe que estava atrás do visconde errado, desde o começo... Será que é tarde demais para fazer a coisa certa?
📖Skoob 👍Avaliação Final: ⭐⭐⭐✩✩
Victoria e o Patife foi meu primeiro contato com romance de época, ainda que juvenil, e gostei muito da experiência, fato este que me deixou ainda mais animada para conhecer Nicola e o Visconde, também da autora Meg Cabot.
Expressar minha opinião sobre este livro foi um tanto complicado, pois é praticamente impossível não compara-lo com Victoria e o Patife, uma vez que você tenha lido ambos. Por exemplo, se você conhece os livros do Nicholas Sparks já deve estar acostumada com sua forma de escrita e a maneira que ele desenvolve sua história, geralmente encontramos tramas bem similares que apesar de previsíveis, funcionam bem e é exatamente isso que acontece aqui. Meg nós dá a impressão que criou dois romances usando como base a receita de sucesso de Orgulho e Preconceito, ainda que tenha mudado um ingrediente ou outro, em ambos os livros vemos que ele manteve a mesma sequencia de fatos.
Em um primeiro momento temos uma jovem órfã por volta dos 16 anos que recebe um pedido de casamento repentino pelo rapaz mais desejado da sociedade londrina. Ao mesmo tempo que isso ocorre temos uma terceira pessoa que entra em cena, um rapaz que a jovem protagonista nutre uma grande antipatia e que tenta alerta-la sobre as reais intenções de seu futuro marido. Em um segundo momento temos a revelação de alguns segredos e uma grande (tudo bem nem tão grande assim) reviravolta e por fim nosso tão amado final feliz.
Porém o que que muda em ambos os livros é a maneira que a autora criou suas protagonistas. Ainda que possuem algumas semelhanças ela acertou em cheio na caracterização de Nicola. A jovem apesar de ser uma garota romântica e sonhadora, traço esse que se faz muito presente em suas várias citações de trechos de obras literárias e seu amor por poesia, ela é determinada, corajosa e bem pé no chão. Nicola tem uma mentalidade a frente das pessoas de sua época e em vários momentos ela questiona o papel que é imposto as mulheres na sociedade (então ponto positivo para o livro aqui).
Outro ponto positivo é que Meg conseguiu contextualizar melhor a história aqui, por exemplo a trama se passa em 1810 e as locomotivas tem um papel chave no desenrolar da história. Se a gente recordar um pouco sobre o que aprendemos na escola, logo conseguimos visualizar uma Inglaterra em meio a Revolução Industrial (1760-1860), ainda que a autora não tenha aprofundado muito o assunto, nem a caprichado na descrição dos cenários ela nos forneceu pistas para que a gente entendesse o plano de fundo em que a trama se desenrola.
Mas nem tudo são flores e alguns acontecimentos, apesar da melhora significativa em alguns pontos (como os que citei acima), fizeram com que eu avaliasse Nicola e o Visconde uma boa leitura, mas não superior a Victoria e o Patife. Uma das coisas que me incomodou muito durante a leitura foi o fato da autora nos mostrar como Nicola era uma jovem determinada, que tinha uma visão diferente da pregada pela sociedade ao mesmo tempo que ela faz com que a personagem endeuse o jovem rapaz por quem nutre um grande sentimento. Para reforçar isso temos em vários momentos durante a primeira parte (o livro se divide em duas) o uso da palavra Deus para se referir ao Lorde Sebastian Bartholomew, este detalhe aliado a tentativas da jovem em justificar os comportamentos rudes e machistas do pretendente como algo natural dos homens. Porém quando ela nos apresenta Nathaniel Sheridan que estás não são características de todos os homens e sim algo sobre o carácter de cada um, ou seja ela poderia ter feita algo incrível, mas perdeu a oportunidade.
A segunda coisa que me incomodou foi como as coisas aconteceram rápidas demais na segunda parte do livro. É como se a autora estivesse com pressa ou sem ideias para continuar a história deixando a gente com um sentimento de frustração ao mesmo tempo que com aquele gostinho de quero mais, aliado a curiosidade para ver mais sobre o destino de Nicola e seu verdadeiro amor.
Porém apesar dos pontos negativos esta é uma leitura leve, rápida e que faz a sente se envolver na trama, com os personagens e torcer por um final feliz! Para finalizar recomendo a sua leitura de Nicola e o Visconde, assim como também Victoria e o Patife.
Victoria e o Patife foi meu primeiro contato com romance de época, ainda que juvenil, e gostei muito da experiência, fato este que me deixou ainda mais animada para conhecer Nicola e o Visconde, também da autora Meg Cabot.
Expressar minha opinião sobre este livro foi um tanto complicado, pois é praticamente impossível não compara-lo com Victoria e o Patife, uma vez que você tenha lido ambos. Por exemplo, se você conhece os livros do Nicholas Sparks já deve estar acostumada com sua forma de escrita e a maneira que ele desenvolve sua história, geralmente encontramos tramas bem similares que apesar de previsíveis, funcionam bem e é exatamente isso que acontece aqui. Meg nós dá a impressão que criou dois romances usando como base a receita de sucesso de Orgulho e Preconceito, ainda que tenha mudado um ingrediente ou outro, em ambos os livros vemos que ele manteve a mesma sequencia de fatos.
Quando eu amar alguém será para sempre, e não por causa da aparência daquela pessoa, ou por ele me fazer rir ou não, mas porque teremos uma visão comum da vida e de tudo que nela há de inesperado, formando uma ligação única e impossível de ser definida.
Em um primeiro momento temos uma jovem órfã por volta dos 16 anos que recebe um pedido de casamento repentino pelo rapaz mais desejado da sociedade londrina. Ao mesmo tempo que isso ocorre temos uma terceira pessoa que entra em cena, um rapaz que a jovem protagonista nutre uma grande antipatia e que tenta alerta-la sobre as reais intenções de seu futuro marido. Em um segundo momento temos a revelação de alguns segredos e uma grande (tudo bem nem tão grande assim) reviravolta e por fim nosso tão amado final feliz.
Bem, Nicola não iria aceitar aquela situação. Não seria como a donzela de Astolat, que perecera diante de uma rejeição sem sequer lutar. E também não seria inconstante como Guinevere. Na verdade, ela decidiu que era mais como Joana D'Arc, mas, infelizmente, esta não tinha sobrevivido tempo suficiente para viver uma história de amor... Ao menos não uma conhecida.
Outro ponto positivo é que Meg conseguiu contextualizar melhor a história aqui, por exemplo a trama se passa em 1810 e as locomotivas tem um papel chave no desenrolar da história. Se a gente recordar um pouco sobre o que aprendemos na escola, logo conseguimos visualizar uma Inglaterra em meio a Revolução Industrial (1760-1860), ainda que a autora não tenha aprofundado muito o assunto, nem a caprichado na descrição dos cenários ela nos forneceu pistas para que a gente entendesse o plano de fundo em que a trama se desenrola.
Mas nem tudo são flores e alguns acontecimentos, apesar da melhora significativa em alguns pontos (como os que citei acima), fizeram com que eu avaliasse Nicola e o Visconde uma boa leitura, mas não superior a Victoria e o Patife. Uma das coisas que me incomodou muito durante a leitura foi o fato da autora nos mostrar como Nicola era uma jovem determinada, que tinha uma visão diferente da pregada pela sociedade ao mesmo tempo que ela faz com que a personagem endeuse o jovem rapaz por quem nutre um grande sentimento. Para reforçar isso temos em vários momentos durante a primeira parte (o livro se divide em duas) o uso da palavra Deus para se referir ao Lorde Sebastian Bartholomew, este detalhe aliado a tentativas da jovem em justificar os comportamentos rudes e machistas do pretendente como algo natural dos homens. Porém quando ela nos apresenta Nathaniel Sheridan que estás não são características de todos os homens e sim algo sobre o carácter de cada um, ou seja ela poderia ter feita algo incrível, mas perdeu a oportunidade.
A segunda coisa que me incomodou foi como as coisas aconteceram rápidas demais na segunda parte do livro. É como se a autora estivesse com pressa ou sem ideias para continuar a história deixando a gente com um sentimento de frustração ao mesmo tempo que com aquele gostinho de quero mais, aliado a curiosidade para ver mais sobre o destino de Nicola e seu verdadeiro amor.
Porém apesar dos pontos negativos esta é uma leitura leve, rápida e que faz a sente se envolver na trama, com os personagens e torcer por um final feliz! Para finalizar recomendo a sua leitura de Nicola e o Visconde, assim como também Victoria e o Patife.
Já tinha lido sobre esse livro e estou super encantada. Amo a Meg e faz tempo que nao leio nada dela. Preciso desse livro pra ontem :)
ResponderExcluirBjs floor
http://cariocadointerior.com.br/
Vou pesquisar mais a respeito desse livro , achei muito boa a sua resenha. Nunca me interessei por romances de época, mas já que vc falou desse vou pesquisar melhor. bjs
ResponderExcluirOi.
ResponderExcluirLi Victoria e o Patife, achei uma história boa, não foi minha melhor leitura, mas achei legal.
Estava curiosa para ler esse, mas sua resenha me ponderou.
Achei que seria uma história diferente dessa, mas se são tão semelhantes acho que ela pode esperar um pouco.
Gostei muito da sua resenha.
Beijo
Meg Cabot em um livro de época, um pouco inspirado em Jane Austen, me surpreendeu. O.O
ResponderExcluirMas, achei interessante, até porque já li a série da mesma A Mediadora e gostei bastante do enredo e da personagem que a mesma nos apresenta. Está ai um livro que eu leria, mais um para minha coleção da Meg. :)
Gosto muito de romances de época. Gostei de sua resenha e a capa desse livro está incrível!
ResponderExcluirGostei muito da sua resenha, falou bem sobre o enredo e deu sua opinião sem dar spoilers e sem ficar em cima do muro. Admito que nunca li nada da Meg Cabot porque não é o gênero de leitura que me chama a atenção, mas quem sabe um dia né?
ResponderExcluirMEU DEUS DO CÉU HAHA
ResponderExcluirque capa e essa brasil? já compraria pela a capa, e se é da meg, obivo que é bom <3
Já tinha ouvido falar desse livro, mas não li porque não é o tipo de história que me prende a atenção. Mas adorei sua resenha e seu blog é lindo, parabéns ❤️
ResponderExcluirEu adoro os livros da Meg, sempre gosto de ver que ela está com histórias nova. Não conhecia o título, mas amei a sua resenha! :)
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