A Prometida


A autora da série best-seller A Seleção está de volta com um novo universo apaixonante!
Quando o rei Jameson se declara para a Lady Hollis Brite, ela fica radiante. Afinal, a jovem cresceu no castelo de Keresken, competindo com as outras damas da nobreza pela atenção do rei, e agora finalmente poderá provar seu valor.

Cheia de ideias e opiniões, logo Hollis percebe que, por mais que os sentimentos de Jameson sejam verdadeiros, estar ao seu lado a transformaria num simples enfeite. Tudo fica ainda mais confuso quando ela conhece Silas, um estrangeiro que parece enxergá-la ― e aceitá-la ― como realmente é. Só que seguir seu coração significaria decepcionar todos à sua volta… Hollis está diante de uma encruzilhada ― qual caminho levará ao seu final feliz?

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Aposto que você já deve ter ouvindo falar sobre a autora Kiera Cass, ainda que não tenha lido nenhum dos seus livros dado o sucesso que é A Seleção, seu livro de estreia. Meu primeiro contato com a autora foi com com o livro A Herdeira, e apesar de não conhecer a história de America Singer e o príncipe Maxon gostei da história, ainda que tenha lido várias resenhas negativas.

Ano passado resolvi dar uma chance ao livro A Prometida, já que o hype estava altíssimo em relação ao lançamento do novo livro da autora. Talvez minhas expectativas tenham sido altas demais ou simplesmente o livro seja fraco se levarmos em consideração os últimos livros que estavam sendo lançando do gênero. Durante a leitura é notável o motivo que fez Kiera Cass conquistar tantos leitores ao redor do mundo, sua escrita é cativante e fluida, porém tais características não foram suficientes para fazer este livro brilhar.


Homens lutavam em campo aberto; mulheres, por trás dos leques.

Em A prometida a autora criou uma história rasa, em alguns aspectos um tanto infantil. Não li o livro a Seleção, então não posso comparar as duas obras, porém, com base em A Herdeira, onde a protagonista Eadlyn a principio não se mostrou a garota mais simpática do mundo e não consegui me afeiçoar a ela incialmente, mas ao longo da leitura fui entendendo os motivos dela ser assim e aos poucos ela foi me cativando ao ponto de torcer para que ela encontrasse seu final feliz.


Já aqui Hollis ela repete a fórmula de criar uma protagonista que não gera empatia, e isso não melhora conforme avançamos a leitura diferente do livro que comparei anteriormente. É difícil se identificar ou torcer por algum personagem, todos carecem de um pouco mais de personalidade, e seus dilemas e anseios não convencem a ponto de criar alguma afinidade.


Mas a beleza, sozinha, valia muito pouco. Até eu sabia disso. Ainda assim, eu me negava a ser humilhada por causa do meu único dom.

Kiera tinha tudo para criar uma história incrível com personagens femininas empoderadas, tramas politicas bem elaboradas, conspirações, vilões e mocinhos complexos, entre outras coisas. Porém, apesar da escrita da autora ser muito boa tudo que temos é uma história que nada acrescenta e não funciona nem como uma forma de passar o tempo.

2 Comentários

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  1. Ai, Ane! Eu acho as capas dos livros da Kiera lindos, mas nunca tive vontade de lê-los porque é o que você disse aqui: história rasa. Sempre tive essa sensação.

    Talvez seja legal para quem está entrando nesse mundo da literatura. Conforme a gente vai aprofundando, a ideia é mudar pra outras leituras mesmo.

    Adorei a resenha sincerona!
    Um beijo,
    Fernanda Rodrigues | contato@algumasobservacoes.com
    Algumas Observações
    Projeto Escrita Criativa

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  2. Olá,
    Foi muito bom ler sua resenha. Eu li A seleção já tem alguns anos e esse livro estava com muita dúvida se colocava na minha lista de possíveis leituras, principalmente por achar que já não se encaixa no que tenho curtido ler. Mas essa crítica, que pode até ser o hype, apesar de não acreditar muito nisso, eu li em diversas outras resenhas também, então acredito que me incomodaria também algumas das questões.

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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