Branco Como a Neve

Recuperando-se do terror que vivenciou nas mãos da máfia, Lumikki tem a chance de deixar a Finlândia, se livrando das roupas pesadas, das lembranças sombrias... e do perigo. Ela só quer ser uma garota normal, misturar-se à multidão de turistas e aproveitar as férias. Quando Lumikki conhece Zelenka, uma jovem misteriosa que alega ter o mesmo sangue que ela, as coincidências são inquietantes. Rapidamente ela se vê envolvida no mundo triste daquela mulher, descobrindo peças de um mistério que irá conduzi-la a uma seita secreta e aos mais altos escalões do poder corporativo. Para escapar dessa trama asfixiante, Lumikki não poderá fazer tudo sozinha. Não desta vez.
📖Skoob  👍Avaliação Final: 

Branco Como a Neve é o segundo volume da Trilogia Branca de Neve e diferente de seu antecessor Vermelho Como O Sanguejá em suas primeiras páginas nos apresenta uma narrativa mais fluída e clara, assim como uma retrospectiva rápida dos acontecimentos do primeiro livro. Desda maneira acredito que ele pode ser lido tranquilamente fora de ordem sem nenhum prejuízo da leitura. 

Mas nenhuma história eficiente sobre um herói pode ser criada sem espectadores inocentes. Algumas pessoas têm de morrer, para que aquelas resgatadas sejam ainda mais preciosas. Apenas a morte torna possível a real história de um herói. 

Depois dos acontecimentos vivenciados por  Lumikki no primeiro livro, ela decide que precisa se respirar novos ares e de um descanso como uma garota normal da sua idade, porém suas férias em Praga  está longe de ser o que a ela esperava.  É como se Lumikki fosse um imã para problemas e não importa para onde ela vá eles arrumam o jeito de encontra-la e ela não consegue não resistir e não se envolver. 



Em meio as suas férias Lumikki é abordando por Zelenka uma jovem que diz ser suas irmã, e que lhe apresenta algumas informações que aparentemente se encaixam no quebra-cabeça que é o seu passado e que a muito tempo ela tenta responder. Porém o que  Lumikki  não sabe e que a sua suposta irmã guarda alguns segredos que irão colocar sua via em risco mais uma vez. 

Saudade era um sentimento com o qual era difícil viver em paz. Ela não pedia permissão. Não se importava com a hora nem lugar. Era desmedida e exigente, gananciosa e egoísta. Ela turvava os pensamentos ou os tornava até demasiadamente claros, demasiadamente nítidos. 

Em paralelo acompanhamos a história de Jiri Hasek, um jornalista investigativo de televisão que deseja chegar ao sucesso na carreira antes dos trinta. Jiri  aparentemente encontrou a história capaz de transformar sua vida. Ele está trabalhando em uma matéria sobre seitas, em especial uma localizada em Praga chamado Família Branca, grupo esse que ele desconfia estarem planejando algo que coloque em risco a vida de várias pessoas. E por fim temos  uma terceira  pessoa,  um narrador misterioso. É ele que  vai puxando as cordas e fazendo as jogados neste sinistro jogo de vida e morte.  E em algum momentos dos deparamos com o encontra desses três personagens e o desenrolar da trama.


Branco Como a Neve  apesar do enredo fraco e da história sem previsível, sem dúvidas é bem superior Vermelho Como O Sangue. O livro acontece de maneira rápida e algumas vezes pouco realista, assim como acaba deixando de explorar assuntos interessantes para o desenvolvimento da trama, mas ainda assim é uma uma leitura agradável para passar o tempo se você não estiver buscando um uma grande história ou esperando um thriller surpreendente. Por fim ainda que o livro tenha uma melhora notável não me animei para ler sua continuação.

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