A história é conhecida: cansados da exploração a que são submetidos pelos humanos, os animais da Fazenda do Solar se rebelam contra seu dono e tomam posse do lugar, com o objetivo de instituir um sistema cooperativo e igualitário. Mas não demora para que alguns bichos voltem a usufruir de privilégios, fazendo com que o velho regime de opressão regresse com ainda mais força.
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945, A Fazenda dos Animais é uma alegoria satírica sobre os mecanismos do poder e tudo aquilo que leva à corrosão de grandes ideias e projetos de revolução. Pela primeira vez no Brasil, o clássico de George Orwell é publicado com seu título original. Com nova tradução, de Paulo Henriques Britto, e projeto gráfico especialíssimo - com capa em tecido, corte impresso e obras da artista brasileira Vânia Mignone -, este A Fazenda dos Animais conta também com uma série de ensaios que cobrem a recepção crítica do livro desde o seu lançamento até os dias de hoje.
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Nesta edição de "Animal Farm", de George Orwell iniciamos a leitura com o prefacio do autor à edição ucraniana. Esse detalhe nos serve com uma preparação para a leitura da fábula criada pelo ator, uma vez que nos ajuda a compreender o cenário que inspirou o autor na criação da obra.
Após o prefácio temos A Fazenda dos animais, ou seja, a história em si. É uma leitura rápida e com uma linguagem de fácil compreensão, que nos faz pensar em como a narrativa criada nos anos 40 por Orwell ainda é tão atual e importante, principalmente na atual situação do nosso país.
O Homem é a única criatura que consome sem produzir. Ele não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não consegue correr com velocidade suficiente para alcançar um coelho. E no entanto é senhor de todos os animais.
Posteriormente a história temos um posfácio de Marcelo Pen que nos apresenta uma contextualização do impacto na obra criada por Geoge Orwell no Brasil e no mundo, nos apresentando informações que agregam muito na nossa compreensão da leitura. Também temos um copilado com 75 anos de A Fazenda dos Animais, representados através de suas capas pelo mundo, assim como um espaço dedicado a Fortuna Crítica. Por fim encerramos a obra com algumas informações sobre o autor e colaboradores.
Não está mais do que claro, portanto, camaradas, que todos os males de nossas vidas provêm da tirania dos seres humanos? Se nos livrássemos do Homem, o produto de nosso trabalho seria nosso. Quase do dia para a noite, ficaríamos ricos e livres.
De uma maneira resumida essa nova edição não vem como algo para substituir a publicação A Revolução dos Bichos, mas sim como uma forma de complementar e atualizar a versão anterior trazendo uma experiência ainda mais enriquecedora para quem lê.
Fiquei curioso em ler o livro.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirAchei essa edição simplesmente sensacional. Além da tradução da companhia ser uma das melhores - na minha humilde opinião, a edição está lindíssima e tem textos de apoio muito bons, além dessa introdução original da edição ucraniana.
Adorei sua resenha!
Beijos
Polly
http://www.entrelivrosepersonagens.com/
Por já ter lido 1984, fico curiosa para ler esse e que parece ter uma leitura mais fluída ainda mais com essa nova edição. Agora que o texto está em domínio público tem edições para todos os gostos e bolsos. Vamos ver se esse ano em consigo uma pra mim.
ResponderExcluirBoas leituras,
Karen Gabrieli | Apesar do Caos