Victoria e o Patife


Neste romance histórico juvenil escrito pela autora de “O diário da princesa”, acompanhamos a trajetória de Victoria. Criada pelos tios na Índia, ela é enviada a Londres aos 16 anos para conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey. Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo?
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Victoria e o Patife é uma romance de época voltado para um público mais jovem, mas que também é capaz de entreter quem já passou da adolescência. Nele temos como protagonista Victoria uma jovem que foi criada por seus três tios solteiros na Índia após a morte de seus pais. Quando ela completa 16 anos seus tios decidem que está na hora de ela voltar a Inglaterra e encontrar um bom partido para se casar. 

    Realmente acredito que, na maior parte das ocasiões, sua interferência extremamente impertinente nos assuntos alheios vem de um desejo genuíno de fazer o bem. 

A bordo do navio Harmonia Victoria conhece dois rapazes,  Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey, o tipo de homem que é o desejo de 9 a cada 10 garotas, bonito, educado, sabe como cortejar uma dama e ainda faz parte da nobreza.  Já o outro é o jovem capitão  Jacob Carstairs, alguém que apesar de tem uma aparência atraente está longe de ser a primeira opção. Ele é muitas vezes rude, intrometido, não tem nenhum senso de moda e definitivamente não sabe como tratar uma mulher, ou pelo menos é o que Victoria acha. 




Durante a viagem que durou alguns meses, Victoria nutre um ódio profundo pelo capitão Carstairs, enquanto suspira de amores pelo Conde de Malfrey, a ponto de aceitar de maneira repentina seu pedido de casamento antes de chegar ao seu destino. Porém ao chegar a Inglaterra nossa protagonista descobre que seu adorável noivo pode não ser tudo aquilo que ele pareceu ser durante a viagem. 

     Acho que seria bem emocionante se casar com alguém que não precisa de você, mas que apenas...deseja estar com você.

Por ter sido criado por três homem solteiro e na Índia Victoria é diferente das outras jovens meninas criadas na Inglaterra. Ela é uma garota independente, com uma mentalidade a frente do seu tempo, ela não lida muito bem com as regras impostas sobre seu comportamento e tem uma mania de se intrometer na vida alheia. E apesar de ela negar  no fundo deseja encontrar alguém que a ame e enfim conseguir seu final feliz.




Este é  o primeiro romance de época que leio e o terceiro livro da Meg Cabot. e posso dizer que de certo modo ele me lembrou um pouco a premissa de Orgulho e Preconceito apresenta (mesmo que você não tenha lido o livro ou visto o filme aposto que você já ouviu falar em Elizabeth Bennett e Mr. Darcy). Só que neste caso tudo é tratado de maneira mais leve e até então divertida, o que torna 256 páginas uma leitura rápida e agradável. Porém senti falta de um aprofundamento maior dos personagens e da história em si, gostaria de saber um pouco mais dos costumes da época (o livro se passa por volta de 1800), pois tirando um detalhe ou outro a história poderia perfeitamente  acontecer nos dias atuais, já que a situação da mulher não evolui tanto perante a sociedade. 

    Você vai conhecer um homem cuja vontade não poderá ser moldada para se adequar a seus interesses. E , quando isso acontecer, você vai se apaixonar por ele. 

Victoria e o Patife   é um livro que indico para os fã da Meg Cabot, para quem busca uma leitura rápida e leve, e para quem quer se aventurar no universo dos romances históricos e deseja começar com algo não tão intenso.

12 Comentários

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  1. To babando nesse livro já faz um bom tempo hahaha Victoria e o Patife me parece ser tão gostosinho, eu sou muito a senhorita dos livros juvenis, não consigo ficar longe e mesmo assim acabo demorando anos pra ler eles por motivos de não querer que acabe. Meu vício com esse guilty pleasure é pior do que eu imaginava, beijo!

    Ray e os Dezoito

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  2. Olá.
    Li esse livro em junho e confesso que apesar de amar a Meg esse livro não me rendeu muitos coraçãozinhos, mas achei a forma da escrita muito gostosa ainda mais por se tratar de um romance de época, mesmo sendo juvenil.
    Que bom que você curtiu a leitura.
    Beijo

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  3. Cara, esse livro para uma amante dos clichês é uma perdição!
    E caramba, que bacana o fato de ser de época!
    Apesar de ter achado o livro lindo de babar, achei que não aproveitaram o fato de se tratar de época, me soou muito "moderninho".

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  4. Ownt, que post mais amorzinho, que livro mais amorzinho e que to doida pra ler! Xonei na história e a Meg Cabot arrasa sempre! =)
    Mais um livro para minha lista!
    Bjks!
    Mundinho da Hanna

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  5. Desculpa não falar do post,mas o nome do seu blog eu achei bem curioso
    Oq significa ?
    Achei bem diferente e bonito!

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  6. Amo romances ❤ acho que vale a pena dar uma oportunidade ao livro para saber mais um pouco de sua história ! Super amei ! Quando ler, volto aqui pra te contar ! Bjinhos

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  7. Acho que já havia ouvido falar do livro mas não me lembrava e nem lembro do que li sobre ele mas gostei bastante dos seus comentários, me deixaram com vontade de ler ele. E tenho vontade de ler mais livros de época, só li um e que é um dos meus favoritos.
    Agenda Aleatória

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  8. Oiiie!

    Eu adoro a escrita da Meg. Li Diario de uma princesa, Mediadora e tenho mais um aqui para ler. Essa capa já vinha chamando minha atenção.

    Vou dar uma chance

    Beijos

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  9. AAA que delicia de post, tão amorzinho <3
    Eu sempre passo em frente a livraria da minha cidade e vejo esse livro lá, ele por algum motivo me chama tanta atenção e agora, depois de ver seu post fiquei ainda mais animado para ler <3
    Eu achei um amor a resenha e as fotos, ficaram ótimos e combinaram muito!
    Beijos :)

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  10. Oi, tudo bem? Que post mais fofinho. Realmente os livros da Meg em geral são para adolescentes mas isso não nos proíbe de ler não é mesmo? haha Ainda mais sendo romance de época e com um enredo tão leve. A história é bem legal e fiquei curiosa para conhecer um pouco mais sobre Victoria. Amei a resenha. Beijos, Érika =^.^=

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  11. Olha eu amo um "livro de capa rosa" acho que nunca vou deixar de ser adolescente quando o assunto é romance! Meg Cabot vai ser para sempre minha rainha!! Amoo

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  12. Achei tão amor esse livros, ainda mais com a ajuda da sua resenha. Gostei do desenvolvimento da história, parece ser leve, mas prenderia minha atenção fácil. Beijo ♥

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