Carrie Soto está de volta


Neste poderoso romance sobre a busca pela perfeição, uma atleta consagrada tenta voltar ao topo mesmo quando todos acham que seus dias de glória estão no passado. Da autora dos best-sellers Os sete maridos de Evelyn Hugo, Malibu renasce e Daisy Jones and The Six.

A tenista Carrie Soto se aposentou no auge, com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram vinte títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Mas apenas cinco anos depois de seu retiro das quadras, ela assiste Nicki Chan igualar sua marca, trazendo a sensação de que seu legado está comprometido. Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio de seu pai, Javier, ex-tenista que a treina desde os dois anos de idade. Ele parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada que promete desafiar ambos num jogo que exige tanto física quanto mentalmente. Em uma inesquecível história sobre segundas chances e determinação, Taylor Jenkins Reid nos cativa com uma protagonista forte como sempre e um romance emocionante como poucos.

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Se você assim como eu é fã da forma com que a Taylor Jenkins Reid dá vida a suas histórias, provavelmente vai gostar do livro Carrie Soto está de volta, ainda que seja um livro diferente do que estamos acostumadas a ver nos outros livro da autora. Porém, se você curtiu apenas Daisy Jones and TheSix: Uma História de Amor e Música e/ou Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, talvez esse livro não te impressione tanto.

Como de costume não vou entrar em muitos detalhes sobre a história, mas há alguns detalhes que preciso comentar.


Preocupe-se em ser boa, não em provar que é.


Carrie Soto é um excelente exemplo do tipo de pessoa que as pessoas amam odiar. E por ela tudo bem, afinal ela veio ao mundo não para agradar as pessoas e sim para vencer. Seu foco e determinação lembram muito a Evelyn Hugo, mas sem o charme e o carisma.  Seu jeito de viver a vida talvez não cause tanta simpatia assim como as escolhas de Daisy Jones. Como acontece com a  Emma Blair, Carrie se vê diante de um grande dilema entre viver no passado ou se permitir explorar as possiblidades que o futuro reserva. Dito isso, há grandes chances de você não gostar de protagonista, ainda mais que ela aparece em Malibu Renasce protagonizando momentos em que causa  dor e sofrimento para nossa querida Nina Riva (isso me lembra que ainda não falei sobre esse livro aqui, mas já fica a dica para suas próximas leituras).

 

Mesmo ela não sendo um exemplo de como uma boa pessoa deve ser, ela é uma inspiração e referência não apenas quando o assunto é o tênis, mas também quando o assunto é correr atrás daquilo que se acredita.  Ao longo das 352 páginas vamos entender como Carrie Soto se transformou na Machadinha de Guerra, o que a faz voltar às quadras depois de alguns anos de aposentadoria, e o motivo das pessoas a considerarem uma vaca.  


É enlouquecedor me esforçar tanto quanto antes e não conseguir os mesmos resultados.


Ao contar sobre o retorno de uma das maiores tenistas de todos os tempos Taylor nos convida a refletir não apenas no papel da mulher no mundo dos esportes e todo o machismo que o rodeia, mas também sobre o ato de envelhecer. Além disso, ela aborda temas como o luto, saúde mental, vulnerabilidade, e como é jogar um jogo que foi feito para ser disputador por um padrão do qual você não faz parte.

 

Como disse anteriormente Carrie não é uma personagem que veio para agradar, mas a mensagem que ela traz é algo impossível de ser ignorada, e aposto que após a leitura você terá alguns pontos para refletir sobre, principalmente se você já não faz parte do time dos vinte e poucos anos.


É impossível negar o preço que a idade cobra do corpo de um atleta de alto nível, por mais injusto que isso possa ser.


Taylor Jenkins Reid constrói uma narrativa rica em detalhes que te transporta para dentro dos bastidores do mundo do tênis, ainda que você não entenda muito sobre o assunto. Assim como adiciona elementos a trama que fazem com que a história de Carrie Soto se encaixe tanto no universo que ela criou para Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, apenas Daisy Jones and The Six: Uma História de Amor e Música, Malibu Renasce e Evidênciasde uma traição, assim como nossa realidade atual.


 Por exemplo, há um momento em que Carrie está lendo a biografia não autorizada de Daisy Jones, em outro acompanhando as fofocas sobre Pamela Anderson e Tommy Lee. Em uma das partidas que ela está disputando em busco de manter seu recorde está na plateia nada mais nada menos que a Princesa Diana.  Acredito que é exatamente esse cuidado da autora em mesclar ficção e realidade, assuntos série com entretenimento na hora de criar suas histórias que fazem a gente amar tudo o que ela escreve!


Talvez não seja verdade que você precisa continuar o que sempre fez. Que precisa manter uma trajetória em linha reta entre o que  faz hoje e o que vai fazer amanhã. Você não precisa ser sempre igual. Você pode mudar, penso. Simplesmente porque está a fim.


Se você gostou do filme King Richard: Criando Campeãs, da série Ted Lasso provavelmente vai gostar de ler Carrie Soto está de volta. 


Enfim, espero que eu tenha despertado mesmo que seja um pouquinho seu interesse ler este livro. Agora me contem vocês já leram algo da autora? Se sim, qual o seu livro favorito? 


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