Nova série documentário da Netflix, baseada no livro Worn Stories, da Emily Spivack, conta com 8 episódios de 30min cada, aproximadamente e te garante algumas risadas, reflexões e lágrimas.
Poster da série, imagem retirada da internet.
"Inspirada no best-seller homônimo de Emily Spivack, Histórias para Vestir é uma série documental da Netflix que conta histórias interessantes e curiosas sobre pessoas e as roupas que usam. Cada episódio mergulha em uma tema diferente, indo desde os trajes marcantes da infância e da adolescência até os uniformes. Sincera e comovente, a produção investiga o real significado por trás das peças que as mais diferentes pessoas guardam – ao invés de dar –, mostrando como a forma de se vestir pode revelar muito sobre elas. Mas faz tudo isso de forma divertida, sem se apegar a conceitos como fast fashion ou novidades da temporada." Adoro Cinema
Eu coloquei na minha lista bem despretensiosamente, achando que não fosse assistir, como tudo que vai parar nesse limbo chamado "minha lista" lá na dona Netflix, mas, domingo de Páscoa, nada de bom para fazer, fui ver esses episódios super curtos e me surpreendi.
Acredito que a maioria de vocês já me conheçam e saibam que sou consultora de imagem, então lidar com roupas e a relação das pessoas com elas é o meu dia a dia e mesmo assim, me fez rever tantos conceitos dentro da minha mente e a minha própria relação com minhas roupas.
Não tive a oportunidade (ainda) de ler o livro, apesar de o conceito dele não me ser estranho, já ouvi falar sobre, mas nunca fui atrás.
Cada episódio tem um tema central e as histórias (4 principais e mais umas 4 ou 6 de "apoio"), de uma forma ou de outra, se relacionam com ele. O primeiro, que fala sobre comunidade e achei certeira a escolha de falar de nudismo, algo que difícilmente pensamos quando falamos de roupas né!?
Apesar de parecer aleatório, fez todo o sentido e é muito interessante ver a relação da comunidade nudista com roupas e toda a liberdade de se viver nu (ou não) e ser aceito por quem é, sem se mascarar ou precisar se impor através de uma segunda pele, mas, se quiser fazer isso, tá tudo bem.
Casal nudista relatado no episódio. Imagem de divulgação retirada da internet.
A autora do livro também está presente no terceiro episódio, falando sobre sua nova relação com as roupas, depois que sua filha nasce, é como se ela redescobrisse todo esse universo e visse uma nova importância para essas histórias, que agora vão passar dela para sua herdeira, que ela se tornou um canal doador de história e não apenas receptor.
As que mais me marcaram foram a do projeto na Califórnia que criou uma espécie de "uber" para os presos que saem da prisão e não tem família ou alguém para buscá-los, que "cria um dia especial" para essa pessoa. Quando eles saem, se ninguém manda uma muda de roupas para eles, ganham o que está sobrando lá, que muitas vezes é enorme e faz com que tenham que ficar sempre puxando a calça, o esteriótipo de ex-presidiário, e a ideia do projeto é reintroduzir essa pessoa na sociedade, mostrar como as coisas são e reaver um pouco da identidade do indíviduo. A história que ilustrou isso foi a de um senhor, que ficou 40 anos na prisão, e o brilho no olhar dele ao se ver no espelho, me fez perder o chão.
Rudy, após sair da prisão experimentando seus primeiro look como cidadão livre. Imagem de divulgação retirada da internet.
O quinto episódio, sobre Uniforme, também foi um dos meus preferidos, nem consegui escolher uma história aqui. O espírito que permeia é o de "vestir-se para algo te faz assumir essa personalidade", mesmo que seja oposta a sua, cria uma persona e é mais fácil fazer o que se precisa.
O oitavo fala sobre Amor, e como chorei. A que mais me marcou aqui foi a da mãe que fez uma colcha de retalhos para seu filho enquanto estava na prisão, para ele se sentir perto dela e ele relatando que conseguia sentir o amor dela por ele enquanto o usava e carregava aquela colcha para todos os lados. Os pais dele foram presos antes dele nascer, ela estava grávida de 8 meses e deu a luz na prisão, por defenderem seus direitos como cidadãos, que na época não existiam para pessoas negras. Ambos pegaram uma sentença de 40 anos, por causa de uma invasão policial na república em que viviam, de forma extremamente agressiva, que ocasionou a morte de um policial e todos os negros, que agiram pacificamente, foram presos por conta dessa morte.
Debbie, Mike e Mike Jr. reunidos depois de 40 anos com a colcha de retalhos que ilustra todo esse amor familiar. Imagem de divulgação retirada da internet.
Esses 8 episódios e suas diversas histórias me fez refletir muito e ficar triste pelos meus futuros filhos e os filhos deles, que muito provavelmente não terão essas peças de herança porque os materiais e roupas que usamos hoje não são feitas para durar, como era em 10 ou 15 anos. E que roupa é muito mais que um pedaço de pano, é história, é vivência, é cultura, é um pedaço da pessoa.
Eu tenho algumas peças no meu acervo que não consigo me livrar e a maioria delas eu nem uso. Uma saia longa preta, que era da minha mãe quando jovem, ela tinha um laçinho na fenda, que tirei e não tenho como postar foto porque levei para trocar o elástico antes de escrever esse post. Um brinco folhado que meu pai deu para a minha mãe enquanto ainda namoravam e ela não pode mais usar por conta de uma alergia, um relógio que a minha mãe deu para o meu pai no começo do relacionamento que ele também não usa mais por conta do trabalho dele como pintor (que eu usei durante alguns anos até cair e quebrar o visos) e uma sandália que minha avó materna me deu no meu aniversário de 18 anos, eu nem uso mais salto, mas é como um pedacinho dela comigo, e no dia da festa fez o par perfeito com o vestido que eu tinha feito, era algo meu e dela. Meu anel de formatura, que ganhei dos meus pais e nunca vou esquecer da emoção que senti ao usá-lo pela primeira vez, de sonho realizado. E claro, não posso esquecer da gravata do RBD, literalmente a única coisa que sobrevivieu dessa época e meu surto religioso de que era coisa do inferno.
Meu tesouro particular, faltando apenas a saia que está arrumando.
E você, tem alguma história especial com alguma roupa sua? Já se emocionou com esse documentário também?
Duas amigas que decidiram em 2010 se aventurar pelo mundo dos blogs, e estão por aqui até hoje buscando maneiras criativas para se encarar a realidade. Vocês poderão encontrar por aqui coisas interessantes e úteis e outras não tão úteis assim.
Sintam-se à vontade para se juntarem nessa aventuta!
Cá entre nós, mulheres nunca estão satisfeitas com o corpo e cia ai tudo que vier para poder melhorar a situação é lucro. Minha Tia sempre dizia "para ter seios fartos é só tomar água na concha", eu porém nunca acreditei muita na ideia, mas resolvi pesquisar sobre o assunto e não é que tem bastante gente que diz da certo. Então resolvi compartilhar a informação e pra quem quiser tentar divirta-se. Vai que funciona né?! Nada de silicone. Nem sutiã de enchimento. Para ter seios fartos, o segredo é tomar água na concha. A atriz Luana Piovani afirma que pra ela deu certo. Para ter a cintura fina é só ficar rodando bambolê. A atriz Luciele Di Camargo diz que realmente funciona, pelo menos para ela. Dormi com um barbante amarrado na cintura para afinar as medidas e por ai vai... Confiram as simpatias. Água de concha Para o seio crescer arredondado e bem modelado: tome água na concha (pode ser aquela usada para pegar feijão) durante três sextas-feiras seguidas e pro
Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o último espécime de uma camélia rara, a Middlebury Pink, esconde mentiras e segredos em uma afastada propriedade rural inglesa. Flora, uma jovem americana, é contratada por um misterioso homem para se infiltrar na Mansão Livingston e conseguir a flor cobiçada. Sua busca é iluminada por um amor e ameaçada pela descoberta de uma série de crimes. Mais de meio século depois, a paisagista Addison passa a morar na mansão, agora de propriedade da família do marido dela. A paixão por mistérios é alimentada por um jardim de encantadoras camélias e um velho livro. No entanto, as páginas desse livro insinuam atos obscuros, engenhosamente escondidos. Se o perigo com o qual uma vez Flora fora confrontada continua vivo, será que Addison vai compartilhar do mesmo destino? 📖 Skoob 👍 Avaliação Final: ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ✩ A Última Camélia é aquele tipo de livro que muitas vezes nos passa despercebido. Sua capa é bonita, mas nada extraordinário, o título não é
Não sei se é impressão minha ou eu que estou ficando muito exigente ao longo dos anos, mas parece que são poucas as séries de comédia com qualidade que estão sendo produzidas ultimamente. Vou ser meio clichê agora ao dizer que não nos fazem mais rir como antigamente. Em meio a correria diária, tem dias que tudo que a gente quer é relaxar, ver algo leve, dar algumas risadas e ir dormir para poder encarar mais um dia. Estou sempre de olho nos lançamentos em séries e os que me chamam a atenção logo vou conferir o pilot, mas sempre tem uma coisa ou outra que nos passam despercebido. Esse foi o caso de Modern Family. A série estreou em no segundo semestre de 2009 e na época não me chamou atenção. Foi exibida na Band e cheguei a ver um ou outro episódio, mas não me prendeu (acho que foi culpa da dublagem). Mas ano passou na falta de comédias para preencher a minha grade resolvi dar um chance para ela e que surpresa boa. Tanto que hoje venho recomendar para vocês que assim como eu
Rie estava de malas prontas para passar as férias nas lindas praias do Recife com sua irmã gêmea e seus pais, quando foi pega no flagra matando aula. Como castigo, sua mãe decidiu que ela ficaria em Brasília, abrigada em um quarto bagunçado na casa dos tios, e ainda teria que ser voluntária na festa junina da Paróquia Santo Antônio. Tentando encarar o que parece ser um martírio, principalmente depois que é sorteada para a barraca do pastel (ninguém aguenta mais a piada racista do pastel de frango), a garota se surpreende com um admirador secreto que todas as noites envia uma mensagem pelo correio elegante da festa. Entre risadas e mistérios, venha se divertir com esse conto recheado de comidas típicas e amores secretos. 📖 Skoob 👍 Avaliação Final: ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ 💳Onde Comprar: Amazon É praticamente impossível pensar no mês de junho e não se lembrar das Festas Juninas. Esse ano por motivos óbvios as comemorações provavelmente serão bem diferentes do que nós estamos acost
Parece ser um documentário emocionante e cheio de ensinamentos. Ainda não conhecia.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Simm!
ExcluirÉ pra realmente pensar nossa relação com as roupas e as pessoas, eu amei!!