Ela


Antes de mais nada eu tenho que dizer que este é um filme que vai exigir de você um pouco de paciência, mas que vai valer a pena, pois a história traz uma interessante reflexão sobre o futuro dos relacionamentos em nossa sociedade com os avanços tecnológicos. Parece complexo não é mesmo? Talvez seja mesmo, afinal quando se trata das emoções dos seres humanos não é tão simples. 

Theodore Twombly é um escritor de cartas introspectivo, que após seu divorcio  vive uma vida solitária e sem grandes expectativas. Mas tudo isso muda quando ele vê a propaganda de um novo sistema operacional OS1 que promete revolucionar a experiência entre homem e maquina. Theodore não pensa duas vezes e leva o sistema para casa. O sistema dispõe de uma inteligencia artificial  que com base em algumas perguntas feitas no inicio da instalação cria um perfil exclusivo para o usuário, criando assim uma proximidade. Samantha é a voz no computador de Theodore, e acaba se tornando também a voz que preenche o vazio na vida do solitário escritor.


"- Então, como é estar casado? 
- É algo que lhe deixa feliz por dividir a vida com alguém."
Com o passar do tempo eles vão desenvolvendo uma relação mais íntima, e quando Theodore se dá conta ele está perdidamente apaixonado por Samantha. E quando nos damos conta vemos uma casal totalmente diferente dos padrões que conhecemos e vamos acompanhando a evolução dessa relação, assim como os anseios de Samantha de não querer ser apenas uma voz, ser algo mais, ter um corpo e se sentir viva.  

Não vou entrar em mais detalhes e não vou acabar contando o filme aqui e esta não é a ideia. O grande diferencial deste filme é o alerta da possibilidade de um futuro onde os relacionamentos entre pessoas será substituído por uma falsa relação de afeto entre homem e tecnologia. Em uma sociedade que se torna cada vez mais comuns cenas onde as pessoas estão deixando de sair para conversar com seus amigos para ficaram em casa para terem as mesmas conversar através da troca de mensagens em seus celulares e computadores, acho que não fica assim tão difícil de imaginar um futuro onde você encontrará pessoas que namoram seus computadores.   


"Apaixonar-se é uma coisa louca.É uma espécie de loucura social... permitida."
Então fica a dica de filme, sei que esse não o tipo de enredo que a maioria das pessoas ficam loucas para irem ao cinema, mas é o tipo de filme que nos faz pensar e repensar nossa papel na sociedade e como queremos que seja nossa vida não amanhã, mas agora. 

4 Comentários

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  1. Nunca tinha visto, mas me interessei justamente pelo fato da sua resenha falar que esse filme traz umareflexao sobre o futuro dos relacionamentos, o que n deixa de ser uma reflexao sobre o futuro da sociedade ne?
    Bjs
    http://www.radarmexeriqueiro.com/

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  2. nunca tinha ouvido falar deste filme, mas parece legal

    Beeijos, ♥

    http://www.paaradateen.com
    http://www.facebook.com/PAARADATEEN
    INSTAGRAM: @luannaandrade_

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  3. OI, tudo bem?
    O história do filme me lembrou muito um episódio de Black Mirror, uma das séries britânicas mais fantásticas que eu já vi - e cujo tema é a tecnologia.
    Fiquei com vontade de ver o filme, afinal, a visão dele sobre a sociedade e sobre a proximidade de um futuro inevitável onde máquinas serão cada vez mais presentes, parece ser realmente interessante.

    Abraços,
    Diego.

    pecasdeoito.blogspot.com.br

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  4. Eu sou completamente apaixonada por esse filme! Quando eu assisti ainda não tinha chegado ao Brasil, foi na época das indicações ao Oscar e eu saí enlouquecida assistindo todos os filmes indicados. Em meio a tantos filmes cansativos me deparei com Her e foi amor no mesmo minuto.
    Esse filme é lindo e causa uma grande reflexão, além de ter a música mais linda de todos os tempos <3

    www.blogrefugio.com

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